Apesar da recente disseminação do discurso da sustentabili-
dade, grande parte dos executivos ainda considera o desenvolvimento sustentável uma espécie de mal necessário, uma vez que envolve regulações, custos e responsabilidades onerosas. Este artigo apresenta um modelo complexo e multifacetado de criação de valor para os acionistas que leva em conta os desafios globais do desenvolvimento sustentável. Mostra, que a sustentabilidade não é irreconciliável com o crescimento econômico, mas que, ao contrário, pode ser importante fonte de vantagem competitiva e de geração de valor para acionistas e comunidade em geral. Co a queda do comunismo na última década, o capitalismo emergiu como a ideologia econômica dominante do mundo. Infelizmente, os resultados produzidos em dez anos de capitalismo global não têm sido uniformemente positivos. A saturação dos mercados desenvolvidos, a ampliação do fosso entre ricos e pobres, o crescimento dos níveis de degradação ambiental e a preocupação de que o mundo desenvolvido possa estar perdendo o controle sobre sua própria densidade populacional, vêm se combinado e criando entre através à economia global. Os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, nos EUA, tornaram claro que o mundo está inextricavelmente interligado e que a pobreza, a desesperança e a conciência de exploração em uma parte do mundo não permanecem mais geograficamente isoladas. Cada vez mais o capitalismo global está sendo desafiado a incluir mais partes do mundo em sua generosidade e a proteger os sistemas naturais e as culturas, dos quais depende a economia global.
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