segunda-feira, 25 de outubro de 2010

As religiões respeitam a liberdade de expressão?

A liberdade de religião e de opinião é considerada por muitos como um direito humano fundamental. A liberdade de religião inclui ainda a liberdade de não seguir qualquer religião, ou mesmo de não ter opinião sobre a existência ou não de Deus.
O que devia ser feito é a concientização.Porque "todo "homem" tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestação, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observâcia, isolada ou coletivamente, em público ou em particular."
Infelizmente todos os dias temos casos de que a nossa liberdade de expressão sempre é diminuida em relação à igreja, ou sja, a igreja não aceita determinados pensamentos e criticas que fazemos. E sempre se posiciona contra o estado na sua busca por democracia.
Como no caso do plebiscito ao aborto no qual a igreja se posiciona contra, mesmo o plebiscito sendo um direito do povo, um direito de democracia da população para fazer as suas escolhas.
O que devia ser feito é a concientização das mulheres em relação a esse problema de saúde pública que assola o nosso pais, se é pra proibir, primeiro conscientize, educando as mulheres.

A experiência do sagrado

NA DINÂMICA do campo religioso brasileiro, grupos diferentes surgem constantemente, permanecendo alguns, desparecendo outros. Este trabalho constitui uma tentativa de mostrar como esses grupos situam-se num gradiente que caminha do momento inicial de um grupo até sua institucionalização final, seja em forma de igreja ou outra segundo sua maneira de instituir o sagrado. A referência teórica principal é o conceito de “sagrado selvagem” de Roger Bastide.
Quanto aos místicos, pela própria natureza de sua experiência religiosa, difícil de ser posta em forma discursiva e sistemática, em geral não incomodavam a igreja. Regra geral, têm uma trajetória paralela à vida da igreja, não contribuindo diretamente para a sistemática, mas oferecendo exemplos notáveis para a vida cristã.
A experiência religiosa, ou a visão e a experimentação do sagrado como sendo algo exclusivo de religiões exóticas e primitivas, não prevalece hoje no estudo das religiões. A história da vida institucional do Cristianismo mostra, em todas as suas diversas manifestações, que a experiência religiosa, seja individual ou coletiva(neste caso, grupos ou comunidades místicas em fase às vezes pré-institucional), está sempre presente provocando retornos e simplificações institucionais.
Entre a experiência religiosa e a institucionalização da religião há um caminho às vezes curto, às vezes longo, que em certos casos se completa e noutros não. Para isso, as teorias sobre a experiência religiosa como para os processos de institucionalização e suas formas de diferenciação por estágios.